Em muitos sistemas de comunicação, os sinais de RF precisam percorrer dezenas de quilômetros. Em frequências mais baixas, cabos coaxiais ainda são utilizáveis, mas quando se passa para a faixa multi-GHz, perdas e interferências tornam-se rapidamente inaceitáveis.
O RFoF (Rádio sobre Fibra) resolve esse problema modulando diretamente os sinais de RF em uma portadora óptica, enviando-os pela fibra e recuperando-os na extremidade remota. Isso combina a baixa perda e a ampla largura de banda da fibra óptica com a simplicidade de evitar conversões de frequência adicionais.
Um típico Módulo RFoF de 6 GHz Cobre de 5 MHz a 6000 MHz. O ganho de link ponta a ponta é de cerca de 22 dB, com achatamento dentro de ±2,5 dB em toda a banda. Em um intervalo mais estreito de 36 MHz, o achatamento pode chegar a ±0,25 dB. Isso é importante para sinais multiportadoras ou de banda larga, pois uma resposta mais achatada reduz a sobrecarga de equalização.
Duas métricas principais para qualquer link RFoF são a figura de ruído (NF) e a faixa dinâmica livre de espúrios (SFDR).
Por exemplo, em uma largura de banda de 10 MHz, isso se traduz em uma faixa dinâmica efetiva na ordem de 70–80 dB — suficiente para a maioria dos cenários de recepção de fronthaul e satélite.
Esses módulos normalmente operam de –20 °C a +75 °C, com limites de armazenamento de –40 °C a +85 °C. Interfaces comuns incluem conectores ópticos FC/APC, com comprimentos de onda selecionáveis em 1310 nm ou 1550 nm. A alimentação geralmente é de 5 V a ~150 mA, mantendo o consumo de energia baixo e a integração simples.
RFoF não é uma solução universal, mas quando as frequências se estendem até a faixa de GHz e as distâncias abrangem quilômetros, oferece vantagens claras: ampla largura de banda, baixa perda e forte faixa dinâmica. Entender o orçamento do link e as compensações de parâmetros é fundamental para a construção de sistemas confiáveis.
As especificações completas podem ser encontradas em ficha técnica.